Com esta infra-estrutura, que ficará localizada no concelho da Lagoa, o Governo Regional pretende “fomentar a inovação, promover o crescimento económico, aumentar o emprego e o bem-estar social”, explicou Carlos César.
O futuro Parque Tecnológico de São Miguel vai integrar quatro edifícios principais, um dos quais para o Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Açores, destinado à instalação de serviços do Governo Regional, caso de um “disaster recovery center” para recuperação e reposição de sistemas em situações de emergência.
Este centro vai acolher, ainda, uma zona de conferências com 400 lugares e tradução simultânea e um centro de informática e tecnologias de informação, responsável pela rede de comunicações de voz e dados do Governo açoriano.
Num outro edifício ficará instalado o Centro de Tecnologias e Monitorização de Alertas, que receberá uma área para empresas e projectos relacionados com a vulcanologia, assim como o Laboratório Internacional de Vulcanologia Aplicada dos Açores, que reúne várias instituições científicas nacionais e de outros países.
O piso dois deste edifício será destinado ao Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores, que está ligado à Protecção Civil do arquipélago.
O terceiro edifício será para o Centro de Formação e Desenvolvimento Tecnológico, que terá, entre outras valências, um espaço com acesso gratuito à Internet e o Centro de Matemática Aplicada e Tecnologias de Informação da Universidade dos Açores.
No quarto edifício do parque poderão se instalar empresas desta área já consolidadas, em áreas que variam dos 300 aos 1.000 metros quadrados.
Na apresentação deste Parque Tecnológico, o presidente do Governo Regional salientou que está em causa um “investimento de alto valor, embora com repercussão a prazo”.
Para isso, Carlos César conta com os empresários regionais e com uma Universidade dos Açores “aberta ao exterior e orientada para o futuro”.
“Contamos com o interesse de empresas nacionais e estrangeiras, certos de que verão nesta iniciativa um campo de oportunidades, seja em conjunto com entidades regionais e locais, seja para aqui gerarem novos produtos ou serviços”, alegou o chefe do executivo açoriano.
O presidente do Governo adiantou que, actualmente, o sistema científico e tecnológico regional contam com cerca de 450 investigadores e 80 técnicos, mas o objectivo da região é fazer crescer esse número, até 2013, em pelo menos 30 por cento.
Lusa/AOonline