“No mês de fevereiro de 2022 desembarcaram nos aeroportos dos Açores 75.920 passageiros, cerca de três vezes mais em relação ao mesmo mês do ano anterior”, lê-se numa publicação sobre transportes aéreos, divulgada hoje na página da Internet do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA).
Em fevereiro de 2020, um mês antes de serem detetados os primeiros casos de infeção pelo SARS-CoV-2, que provoca a COVID-19, nos Açores, desembarcaram na região 85.296 passageiros, mas no ano seguinte o número baixou para 24.628 passageiros.
“Os valores relativos aos passageiros desembarcados distanciam-se ainda dos registados no mesmo mês de 2020 [-11,0%], aumentando, contudo, 208,3% face a fevereiro de 2021”, adianta o SREA.
O maior número de desembarques registados em fevereiro foi de passageiros provenientes de outras regiões do território nacional (38.522), seguindo-se os passageiros de voos interilhas (34.104) e os de voos internacionais (3.294).
Em todas as tipologias de voos houve um crescimento significativo face a fevereiro de 2021, com destaque para o desembarque de passageiros provenientes do estrangeiro, que verificou um aumento de 719,4% (cerca de oito vezes mais).
O desembarque de passageiros de voos territoriais quadruplicou entre fevereiro de 2021 e de 2022 (342%) e o de passageiros interilhas duplicou (120%).
Mais de metade dos passageiros (40.529) desembarcaram na ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, seguindo-se a Terceira (21.079) e o Faial (3.956).
“Por ilha, todas apresentam variações homólogas positivas, sendo que a que apresenta a maior variação é a de São Miguel, com 253,2%, e a menor variação é a de São Jorge, com 50,9%”, revela o SREA..
Também o número de passageiros embarcados registou uma “variação positiva de 210,6% face ao mesmo mês de 2021” e uma “variação negativa face a fevereiro de 2020 [-12,7%]”.
“Relativamente à tipologia de voo, verifica-se no mês de fevereiro uma variação homóloga positiva de 118,5% dos passageiros embarcados nos voos interilhas, cerca de cinco vezes mais nos voos territoriais e mais de seis vezes nos voos internacionais”, lê-se na publicação.
Lusa