
Pedro Passos Coelho justificou esta sugestão ao argumentar que se as instituições internacionais “querem a garantia de que um programa que seja negociado vai ser cumprido então acreditem no novo governo, é mais fiável, dá melhores condições de cumprir esse acordo do que o atual governo que o país tem”.
O líder nacional dos sociais-democratas falava na sessão de encerramento do XIII congresso regional do PSD-M que hoje terminou e que confirmou a liderança de Alberto João Jardim por mais quatro anos.
“Se este governo não vai poder executar o programa que vai negociar (…) era importante que, na ajuda que vamos ter, nós pudéssemos garantir os resultados para 2011 mas que fosse possível deixar algumas das medidas que hão-de ser concretizadas pelo futuro governo (…) para que possam refletir a estratégia económica e financeira que for escolhida pelos portugueses nas eleições que vão ter lugar”, disse.
Pedro Passos negou ter pressa em ser poder e de ganhar “penacho” mas realçou estar pronto para ser governo após as eleições porque “não quer deixar o nosso país cair mais baixo e mais fundo do que os socialistas o atiraram”.