“Nós cumpriremos o que está escrito sobre as finanças regionais no memorando de entendimento” , adiantou Passos Coelho, na sessão de enceramento no XX Congresso Regional do PSD/Açores, que decorre em Ponta Delgada, reforçando que a redução do diferencial fiscal é para manter, ou seja passa de 30% para 20% entre o continente e a Região.
Para o Primeiro-ministro, em “Junho de 2014 – que é como quem diz daqui a ano e meio – teremos cumprido o memorando de entendimento, não precisaremos mais de ter cá a ‘troika’, nem precisamos que a ‘troika’ ponha cá mais dinheiro”, afirmando que as reformas poderiam ter sido feitas sem restrições tão fortes, mas que há que esperar vencer este capítulo do memorando de entendimento.
Passos Coelho entende que o País tem que começar a pensar no pós-troika de modo a inspirar confiança aos investidores, salientando a necessidade de criar condições para que o investimento privado regresse a Portugal.
“Já sabíamos que quando foram pedidos empréstimos externos que Portugal estaria em recessão, porque teria que aplicar medidas de austeridade com efeitos recessivos”, afirmou Passos Coelho, acrescentando que “não é verdade que a real dimensão da recessão seja maior do que a esperada”.