O primeiro-ministro advertiu hoje que está também nas mãos do parlamento garantir que o pagamento dos subsídios será feito “a tempo e horas” a funcionários públicos e pensionistas, enquanto Seguro reclamou o seu pagamento imediato.
Esta questão foi levantada por António José Seguro no debate quinzenal com o primeiro-ministro, na Assembleia da República, sustentando que “ninguém compreende a ordem” do Governo à administração pública “para não pagar um dos subsídios”.
“Por razões legais e porque se trata de um direito social dos trabalhadores, esse dinheiro é devido. Mais dinheiro no bolso das famílias significa que essas famílias têm menores dificuldades no quotidiano e podem ajudar o comércio local e as empresas nacionais. Se o senhor primeiro-ministro tem dinheiro, porque teima em não pagar aos funcionários públicos?”, perguntou o secretário-geral do PS.
Lusa