A comissão Europeia apresenta no próximo dia 13 de Julho, em Bruxelas as propostas legislativas para a reforma política comum de pescas (PCP).
Nesse sentido Maria do Céu Patrão Neves reuniu-se durante esta semana com entidades do sector, nomeadamente com a Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores e Associação de Produtores Espécies Demersais dos Açores (APASA e APEDA), com o propósito de melhorar e actualizar o conhecimento dos problemas e expectativas dos intervenientes nesta área.
A Eurodeputada assume que esta será a ultima grande reforma neste sector, e importa estar bem ciente das suas expectativas, para melhor defender os interesses dos açorianos, sendo para isso necessário conhecer os problemas específicos de cada ilha, reconhece.
Questões como o redimensionamento da frota pesqueira em função dos recursos existente, estudos científicos que possam sustentar a pretensão dos totais admissíveis de captura (TAC) nas espécies com valor comercial e cujo TAC é baixo ou nulo são pertinentes para Patrão Neves.
A rede de frio e o escoamento do pescado preocupam a eurodeputada que considera inadmissível o preço que está a ser pago pelo atum, que “deveria ser um produto açoriano de valor acrescentado”, avalia. A dificuldade em escoar o produto “tende a que o preço baixe, e o pescador tende a pescar mais na tentativa de ter mais rentabilidade, esgotando assim os recursos”, equaciona.
É necessário “aproximar a decisão dos protagonistas da pesca”, defende.