Patrão Neves defende que a União Europeia deve assumir os custos do FundoPesca

A Eurodeputada Patrão Neves saudou hoje a Comissão Europeia por esta “ter finalmente tomado a iniciativa de realizar uma declaração sobre as consequências das condições climatéricas adversas nos vários Estados Membros, assunto que para a nossa Região e País é muito relevante e pelo que me tenho batido”.

Segundo Patrão Neves “já em Novembro de 2013, o Conselho Consultivo Científico das Academias Europeias (EASAC) publicou um estudo sobre a tendência para eventos climáticos extremos na Europa, o qual refere que os extremos climáticos futuros poderão tornar-se os mais importantes fatores responsáveis por impactos económicos e sociais, e consequentemente, irão colocar enormes desafios aos Estados-Membros e à UE. Considerando que o nosso país será um dos mais afetados pela sua enorme linha de costa e pelo impacto destes eventos climáticos em Regiões como os Açores, considerei muito importante pressionar a Comissão Europeia para uma tomada de posição, através de uma pergunta escrita prioritária”.

Citando os recentes prejuízos, causados principalmente nas faixas costeiras que as alterações climáticas de carácter global têm vindo a provocar, e que causam “fortes constrangimentos ao normal desempenho das atividades humanas no espaço marítimo, nomeadamente a pesca, marisqueiro e aquacultura”, a Eurodeputada considera que no caso concreto da pesca, “é amplamente reconhecido que as situações de mau tempo no mar obrigam por vezes a longas interrupções da atividade, sobretudo das frotas da pequena pesca e artesanal e nas regiões com infra-estruturas portuárias que oferecem menores condições de segurança para a saída e regresso das embarcações ao porto, como é o caso dos Açores”.

Patrão Neves pretende “um maior envolvimento da União Europeia nas ajudas aos países mais afetados por estes fenómenos climáticos, responsabilizando-se, por exemplo, por apoios como o FundoPesca, deixando de onerar os Estados-Membros e os seus governos por este apoio que é atribuído por motivos que são globais e alheios à sua atividade e responsabilidade diretas”.

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