No caso do arquipélago dos Açores, Bruxelas destaca estar ligado “a diferentes aspetos da história e comércio europeus do século XVI ao XX”.
A Comissão Europeia realça a rota da prata para a América do Sul, o mercado de escravos transatlântico, conflitos militares como a guerra da independência americana e as duas guerras mundiais, e ainda os navios que transportavam emigrantes da Europa para o continente americano.
O património cultural subaquático dos Açores consiste numa rede de 30 zonas pública de mergulho centradas numa série de destroços datados entre os séculos XV e XX.
Aos Açores juntam-se, por exemplo, a zona arqueológica de Ostia Anctica, em Itália, e o castelo de Kynzvart, na República Checa, entre outros.
Os locais hoje classificados como património europeu foram escolhidos por um júri entre as candidaturas apresentadas pelos Estados-membros participantes.
Com a decisão de hoje são já 48 os locais classificados por Bruxelas.
De Portugal, estavam já incluídos nesta lista o Promontório de Sagres, no distrito de Faro, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e a Carta de Lei de Abolição da Pena de Morte, patente na Torre do Tombo, em Lisboa.
Lusa