Paulo Estêvão acusa Vital Moreira de ser inimigo dos Açores

paulo-estevaoO deputado do PPM na Assembleia Legislativa dos Açores, Paulo Estêvão, acusou, esta terça-feira, o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Vital Moreira, de ser “um dos piores inimigos que a região já teve”.

Num debate sobre o futuro dos Açores na Europa que hoje decorreu no parlamento açoriano, na sequência de uma intervenção de Luis Paulo Alves, candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu, o deputado monárquico defendeu que, com Vital Moreira, o PS terá “dificuldade em defender os interesses dos Açores na Europa”.

 

“O senhor vai ter muita dificuldade em defender os interesses dos Açores numa lista encabeçada por Vital Moreira, que é um dos piores inimigos que a região já teve nos últimos anos”, afirmou Paulo Estevão, dirigindo-se a Luís Paulo Alves.

 

Paulo Estêvão lembrou as “opiniões centralistas” de Vital Moreira, frisando que o candidato socialista “sempre se manifestou contra a autonomia” em matérias como o Estatuto Político-Administrativo ou o sistema de financiamento das regiões autónomas.

 

O deputado do PPM perguntou ainda à bancada da maioria socialista no parlamento açoriano se o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu pretende deslocar-se aos Açores para participar em acções de campanha, mas não chegou a obter qualquer resposta.

 

O candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu disse apenas que “o que interessa são os projectos que o partido defende e não as pessoas”.

 

“O que tem de se saber é quais são as minhas posições e qual é o projecto e o manifesto político nacional”, sublinhou Luís Paulo Alves, lembrando que os socialistas não fazem política “pelas pessoas, mas por projectos”.

 

“E o nosso projecto é com os açorianos”, acrescentou.

 

Além do PPM, também deputados do PSD, CDS/PP e PCP participaram no debate suscitado pela intervenção do candidato socialista, com o objectivo de denunciar a alegada incoerência no discurso de Luís Paulo Alves, que, segundo a oposição, contradiz as práticas do Governo Regional e do Governo da República, ambos de maioria socialista.

 

 

 

 

 

Lusa

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