Paulo Estêvão, deputado do PPM no Parlamento Açoriano, iniciou esta terça-feira, greve de fome, reivindicando com o gesto o fornecimento de refeições escolares aos alunos e pessoal docente e não docente da Escola do Corvo.
Ao longo dos últimos anos a Representação Parlamentar do PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores apresentou diversas propostas e realizou várias intervenções no sentido de assegurar “o fim da discriminação dos alunos da ilha do Corvo em relação ao fornecimento de refeições”, que continua a ser a única escola da Região onde essas refeições não são servidas, defendendo Paulo Estevão ser “necessário acabar com todo o tipo de discriminação, quer seja social, étnica ou meramente relacionada com a localização geográfica de uma determinada comunidade escolar. Os alunos do Corvo estão a ser discriminados unicamente por viverem e estudarem numa ilha distante e pouco povoada”.
Esgotada a via do diálogo, o monárquico diz que “render-se não é opção”, que esta é uma luta para continuar de forma cívica, mas que “não pode ficar de braços cruzados”, pois essa não é a sua maneira de estar na politica, assume, garantindo que a grave de fome é para continuar até obter” garantias reais”.
A verba afeta às reivindicações do deputado é de 300mil euros, e passa por construir uma cozinha e um refeitório escolar na Escola do Corvo, que servirá a comunidade escolar que ronda as 80 pessoas.
Paulo Estevão cumprirá a greve de fome nas instalações do Parlamento dos Açores na Horta – onde esta semana se realizam os trabalhos parlamentares.
Açores 24Horas / SM
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