Um outdoor, de dimensão generosa, onde pode ler-se “Vasco Cordeiro é politicamente responsável pelo não fornecimento de refeições às crianças do Corvo”, foi colocado junto ao Hospital do Divido Espírito Santo, em Ponta Delgada, dando “voz” a uma ação cívica, iniciada esta quarta-feira, por Paulo Estevão, deputado do PPM na Assembleia legislativa Regional dos Açores.
O deputado já havia anunciado que não iria abandonar esta causa, pela qual chegou a fazer greve de fome, lamentando que “apesar das sucessivas promessas de resolução da questão e dos compromissos assumidos nesta matéria, a verdade é que as refeições escolares ainda não estão a ser fornecidas aos alunos do Corvo”, diz Paulo Estevão.
A campanha “Um cartaz à beira da estrada” visa chamar a atenção para esta questão até que a mesma esteja resolvida, diz o parlamentar.
Em setembro o Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou que estavam criadas as condições para que, “em breve”, pudesse ser garantido o fornecimento de refeições aos alunos e, eventualmente, aos professores e funcionários da escola Mouzinho da Silveira, na ilha do Corvo, adiantando que “o tempo” para tal será estabelecido entre a escola e a Santa Casa da Misericórdia do Corvo, após os necessários procedimentos legais.
Contudo, sublinhou o Secretário Regional da Educação e Cultura, “isto é uma equação que passa um pouco à margem do Governo. Já fizemos o que podíamos fazer”, afirmando que celebrado o protocolo-chapéu com a Santa Casa da Misericórdia, compete agora “à escola, no âmbito da sua autonomia, estabelecer, conforme as regras da contratação publica, o acordo com a Santa Casa”, afirmou Avelino Meneses.
SM