Paulo Portas explicou significado dos bonés e ouviu críticas à classe política nos Açores

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, dedicou hoje o dia de campanha nos Açores à agricultura e durante uma visita a uma feira explicou o significado dos chapéus que utiliza e ouviu também críticas à classe política.

“Olhe, deviam era meter todos os políticos nos submarinos e mandá-los para o mar Vermelho”, afirmou um agricultor ao líder centrista depois de ter questionado a veracidade das promessas dos políticos portugueses.

Paulo Portas já estava a terminar a visita à Feira Agrícola de Santana, na Ribeira Grande, quando cumprimentou este homem que duvida da classe política.

O vento forte e a ameaça de chuva não impediram a visita à feira, que pretendeu valorizar a importância do setor agrícola, mas começou com uma conversa sobre o boné que Paulo Portas usava, onde se lia a palavra ‘Açores’.

“Eu trago sempre no chapéu aquilo que quero destacar. Estou nos Açores, que dá grandeza estratégica a Portugal”, afirmou, acrescentando que, “visto do centro da Europa, Portugal pode parecer periférico, mas a partir do Atlântico é central”.

Paulo Portas percorreu o corredor da feira de gado cumprimentando os agricultores por quem passava, alguns dos quais se mostravam animados por o cumprimentar.

“Venho cá muitas vezes, por isso já me conhecem”, frisou o líder centrista depois de cumprimentar um homem que se dirigiu a ele questionando se ainda se lembrava de o ter encontrado anteriormente.

Os cumprimentos continuaram até encontrar Jorge Rita, o presidente da Federação Agrícola dos Açores.

“Que a voz nunca lhe falte pelos agricultores”, desejou Portas, depois de abraçar Jorge Rita e elogiar o seu trabalho.

No final da visita, Jorge Rita disse ser “indiscutível” que Paulo Portas daria um bom ministro da Agricultura, destacando as suas intervenções em defesa do setor.

Depois da feira, Paulo Portas deslocou-se para Ponta Delgada, onde foi surpreendido por um jovem de apenas 14 anos, que defendeu a necessidade de “pôr a trabalhar os que recebem rendimento mínimo e não merecem”.

“Ele percebeu bem como o país pode avançar, com trabalho”, afirmou o presidente do CDS-PP.

Paulo Portas, que esteve acompanhado pelo líder regional e cabeça de lista pelos Açores, Artur Lima, aproveitou esta breve passagem pelo centro da cidade para apelar ao voto.

“A sorte não chega, é preciso também o voto”, afirmou, dirigindo-se a um possível eleitor que lhe desejou boa sorte.

Mais à frente, quando um homem lhe disse que ainda estava “muito indeciso” sobre em quem votar, Paulo Portas pediu-lhe para o “colocar à prova” votando no seu partido.

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