O Diretor Regional das Comunidades destacou hoje, em Ponta Delgada, a importância da posição geoestratégica dos Açores para a afirmação da Região no mundo e para o reforço da Autonomia em vários domínios.
“A importância da nossa posição geoestratégica, desde o século XV, contribui para a afirmação dos Açores no mundo e para o reforço da Autonomia em diversas áreas”, afirmou Paulo Teves, na sessão de abertura da II Conferência Internacional Interdisciplinar Anual, que decorre até 12 de julho, na Universidade dos Açores. “A Autonomia permite-nos encontrar as melhores respostas para a promoção e desenvolvimento da Região, para a melhoria das condições de vida de todos os açorianos, para a coesão das ilhas, bem como para o aprofundamento da ligação com a diáspora”, frisou.
Na sua intervenção, o Diretor Regional das Comunidades salientou também o papel desempenhado pelas comunidades açorianas emigradas na “manutenção de vínculos que a geografia, a história e a afetividade permitirão, certamente, potenciar no futuro”. “Os milhares de açorianos e seus descendentes são os nossos melhores embaixadores, na medida em que sendo parceiros estratégicos na cultura e na economia, contribuem para a visibilidade da Região e para o progresso de todas as ilhas”, afirmou.
A II Conferência Internacional Interdisciplinar Anual, organizada pelo Instituto Científico Europeu, Departamento de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, Centro de Estudos Jurídico-Económicos (CEJE) e Centro de Economia Aplicada do Atlântico (CEEAplA), conta com cerca de uma centena de participantes oriundos de mais de 25 países, entre os quais EUA, Eslováquia, África do Sul, Arábia Saudita, Líbano, Noruega, Nigéria, Canadá, República Checa, Índia, Roménia, Turquia e Itália.