O PCP Açores contestou hoje os números do governo Regional que afirmam que apenas 127 trabalhadores em lay-off tiveram acesso aos programas regionais de formação profissional.
Para o PCP este número não tem credibilidade, pois são várias centenas os trabalhadores afectados pelas suspensões de contrato ou redução de actividade, dando exemplos de algumas empresas, como a Luís Gomes, do sector da construção civil, com cerca 200 trabalhadores, ou o Furnas SPA Hotel, com 30, ou a Fábrica de Bordados, com cerca de 30 trabalhadores em lay-off, apenas na ilha de São Miguel.
Isto demonstra, na opinião dos comunistas açorianos, a insuficiência dos programas de formação profissional, que devem ser mais abrangentes, por forma a cumprir a lei e facilitar a reintegração profissional destes trabalhadores.
O PCP Açores questionou ainda a falta de acompanhamento e fiscalização das empresas que recorrem ao lay-off por parte da Inspecção Regional do Trabalho e quer saber quantas acções de inspecção foram realizadas durante o ano de 2010.