PCP Açores responsabiliza Governo Regional pelos prejuízos que resultem da greve da SATA

O PCP açores considerou hoje que é a recusa obstinada do Governo Regional em aplicar à SATA o acordo conseguido entre o Governo da República e os sindicatos da TAP que obriga os trabalhadores da transportadora aérea açoriana a recorrerem à greve como último recurso para defenderem os seus direitos e recorda que os prejuízos que eventualmente resultarão da greve são muito superiores aos custos das medidas que os trabalhadores querem ver aplicadas.

Para o PCP “não é aceitável que se discriminem os trabalhadores da SATA, impondo-lhes condições mais desfavoráveis do que as praticadas no continente e que os cortes salariais e congelamento de progressões que o Governo Regional insiste em aplicar não poupam um cêntimo ao erário público e servem apenas para recapitalizar a empresa à custa do sacrifício dos seus trabalhadores”.

Aníbal Pires defende que o argumento do Governo Regional, que considerava como ilegal o “Entendimento de Princípio” conseguido entre os sindicatos e a Administração da TAP, já foi oficialmente desmentido pelo Governo da República, pelo que não há qualquer fundamento para esta recusa, que só traz – ela sim – graves prejuízos aos Açores e à sua transportadora aérea e conduz a uma conflitualidade que é perfeitamente evitável.

Assim, o PCP pretende que o Parlamento aprove uma Resolução recomendando ao Governo que negoceie com os sindicatos um entendimento que possa evitar as greves previstas e garanta condições de igualdade com a TAP aos trabalhadores da SATA, em resultado de um Projeto de Resolução urgente que Aníbal Pires apresentou hoje no Parlamento Regional, e que será discutido ainda esta semana pelo Parlamento Regional.

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