Os comunistas açorianos defendem ainda que o executivo regional socialista deve esclarecer “a situação de conflito e de interferência” na actividade da cooperativa, salientando que estão em causa mais de três dezenas de postos de trabalho.
“O governo regional e a subsecretaria das Pescas não querendo renegociar a dívida da Porto de Abrigo mostra, além de falta de vontade na resolução do problema, objectivos até agora inconfessados que indiciam querer deixar cair uma importante estrutura associativa dos pescadores de S. Miguel”, defende o PCP/Açores.
O presidente da Porto de Abrigo, Liberato Fernandes, iniciou a 4 de Junho um protesto nas instalações da cooperativa para forçar o governo regional a negociar uma solução para a difícil situação financeira da cooperativa.
O protesto já foi desvalorizado pelo executivo açoriano, para quem este “acto de ostentação mediática não influirá em qualquer decisão governamental”.