PCP denuncia “limitações de implantação regional” do PSD

O PCP/Açores denunciou hoje as “limitações” do PSD para se implantar no arquipélago, recordando que os social-democratas não vão apresentar candidatos às eleições regionais de outubro em todas as ilhas e tiveram que recorrer a um “artifício” no Corvo.

 

“A CDU apresenta candidaturas aos nove círculos eleitorais de ilha e ao círculo de compensação, afirmando-se como força política de dimensão regional, e não pode deixar de estranhar que o maior partido da oposição, que se apresenta como alternativa de poder, não tivesse conseguido apresentar candidaturas em todas as ilhas”, afirmou Aníbal Pires, coordenador regional do PCP.

Aníbal Pires salientou que o PSD teve que se “socorrer de um artifício” no Corvo, onde vai apoiar a lista do PPM, “para justificar as suas limitações e dificuldades de implantação regional”.

O coordenador regional do PCP nos Açores, que falava numa conferência de imprensa em Ponta Delgada para apresentar as conclusões da reunião do Secretariado Regional do partido, comentou ainda o recente acordo assinado entre os governos da Região e da República, considerando que “formaliza a suspensão da autonomia”.

“O Governo Regional já não tinha como esconder a sua subserviência a Lisboa”, afirmou, frisando que o memorando de entendimento que permite à região aceder a um empréstimo estatal de 135 milhões de euros “é o reconhecimento público da falência das políticas do governo do PS”.

“O PCP considera que foi perpetrada uma traição ao povo açoriano e que os protagonistas desta insídia foram o PS, o PSD e o CDS”, frisou Aníbal Pires.

O líder regional dos comunistas manifestou ainda esperança num bom resultado da CDU nas eleições regionais, recordando que esta formação política “cumpriu todos os compromissos que tinha firmado com o povo açoriano (em 2008)”.

Nesse sentido, admitiu que o futuro grupo parlamentar do PCP na Assembleia Legislativa dos Açores estará “disponível para viabilizar programas, planos e orçamentos que vão ao encontro do projeto político da CDU”.

“A CDU não trocará, no entanto, a estabilidade política pela instabilidade da vida dos cidadãos”, alertou.

 

Lusa

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