Em conferência de Imprensa, realizada esta segunda-feira na cidade da Horta, o dirigente comunista explicou que o projeto que apresentou no parlamento açoriano visa aumentar de 5% para 7,5% a percentagem de acréscimo regional que no arquipélago se soma à retribuição mínima mensal garantida.
“O PCP considera que só é possível criar emprego e apoiar as empresas de forma sustentada através da melhoria do poder de compra dos açorianos”, explicou Aníbal Pires, acrescentando que este aumento, “ainda que pequeno”, teria um “efeito positivo na economia regional”.
O dirigente comunista lembrou ainda que o agravamento da crise tem aprofundado o “fosso retributivo” entre os trabalhadores açorianos e os do continente e que existem muitos trabalhadores nas ilhas que vivem em “situação de pobreza”, devido aos baixos salários.
“Basta relembrar que 18,5% dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção efetivamente trabalham, só que não ganham o suficiente para poderem viver condignamente”, sublinhou.
Lusa