Em conferência de imprensa, realizada na cidade da Horta, o dirigente comunista adiantou que já está definido o sentido de voto do PCP relativamente àqueles diplomas, não escusou-se a revelá-lo, afirmando que só o fará no final do debate parlamentar, que tem início na terça-feira e termina na quinta-feira.
“O voto da representação parlamentar do PCP não depende de nenhum processo negocial em que haja ou não aceitação, por parte da maioria e do Governo Regional, em relação a algumas das nossas propostas”, garantiu Aníbal Pires.
O líder dos comunistas açorianos recordou, no entanto, que este “não é o plano, nem o orçamento” do PCP e que tem “divergências” em relação aos documentos, mas adiantou que não quer, para já, revelar como irá votá-los.
Entre as 35 propostas apresentadas pelo PCP está a construção da nova fábrica da SINAGA, do novo Matadouro do Faial e da nova adega cooperativa da Graciosa, bem como a aquisição de um navio de passageiros e a distribuição gratuita de manuais escolares a todos os níveis de ensino na região.
Propostas que, segundo Aníbal Pires, custam “alguns milhões de euros” e que podiam ser financiadas, no seu entender, através da redução de verbas destinadas a “grandes obras de fachada”, como é o caso do Centro de Arte Contemporânea da Ribeira Grande ou do Parque Tecnológico “Nonagon”.
Lusa