“O aumento dos impostos veio dificultar o pequeno comerciante que tinha uma ideia daquilo que faturava, fez investimentos e agora com a quebra na ordem dos 50% não consegue cumprir com as dívidas bancárias, além de que a banca não está a emprestar dinheiro nenhum”, afirmou Rui Matos. Para o responsável, que também é cabeça de lista do PDA pelo círculo de S. Miguel nas eleições regionais de 14 de outubro, as medidas de austeridade colocaram muitos comerciantes em situação de falência e com graves dificuldades financeiras. “Eu conheço casos de empresários que faliram e que nem têm direito ao rendimento mínimo nem ao fundo de desemprego porque têm dívidas à Segurança Social e ao fisco. Eram de classes médias, que tinham um nível de vida estável, e de um momento para o outro, com as medidas de austeridade, estes médios e pequenos empresários saíram muito prejudicados”, adiantou Rui Matos. O líder do único partido nacional com sede nos Açores apelou, por isso, ao voto no Partido Democrático do Atlântico para que possa defender os direitos dos comerciantes na Assembleia Legislativa Regional dos Açores. “Eu hoje estou aqui no comércio tradicional da Ribeira Grande para falar com os comerciantes e lhes dar um certo conforto e para lhes pedir que votem no PDA porque nós vamos lá para discutir medidas para apoiar pequenas e médias empresas, porque estas também são importantes porque arrecadam muito emprego e mão-de-obra”, disse.
Lusa
