Peditório nacional da Cáritas arranca hoje

O peditório nacional de rua da Cáritas Portuguesa decorre entre hoje e domingo, com a instituição a recear uma diminuição dos donativos, depois da “extraordinária generosidade” dos portugueses com o Haiti e a Madeira.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da associação apelou a “mais um esforço” de generosidade e solidariedade dos portugueses para ajudar aqueles que durante este ano fiquem privados do acesso a bens essenciais à sobrevivência.

No entanto, admitiu que depois das recentes campanhas relacionadas com as tragédias no Haiti e na Madeira possa ocorrer uma diminuição dos donativos angariados.

 

“Tenho esse receio, mas apelo aos portugueses para que façam mais um esforço. As migalhas de todos farão uma corrente de solidariedade proveitosa”, afirmou Eugénio Fonseca.

 

Em 2008 foram recolhidos 252 mil euros, enquanto no ano passado este valor subiu para cerca de 325 mil euros.

“Cada vez fica mais provado, e a crise atual é a última evidência, de que este regime neoliberal, que assenta o seu objetivo na obtenção de lucro, gera riqueza mas depois não a sabe distribuir com equidade”, acrescentou Eugénio Fonseca.

O peditório enquadra-se na Semana Nacional da Cáritas, que arrancou segunda feira e termina domingo, da qual fazem ainda parte colóquios, encontros de reflexão, exposições e recolha de assinaturas para uma petição europeia sobre pobreza.

 

A Cáritas Portuguesa é uma instituição oficial da Conferência Episcopal, destinada à promoção e dinamização da ação social da Igreja Católica, procurando ajudar os que são “atingidos por qualquer forma de exclusão ou emergência, sem olhar a crenças, culturas, etnias ou origem”.

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