Marcelo Pamplona salientou que os atuneiros açorianos capturaram este ano maiores quantidades de atum patudo devido ao aparecimento desta espécie em maior número no mar dos Açores, pelo que vão agora ser obrigados a optar por outras espécies.
O subsecretário regional das Pescas frisou, no entanto, que os barcos “não têm que parar” devido a esta situação, uma vez que poderão continuar a capturar atum de outras espécies, como o voador e o bonito, espécies migratórias que começam a aparecer nesta altura do ano nas águas açorianas.
Para ultrapassar o problema do limite da quota de atum patudo, o Governo dos Açores aguarda uma resposta de Espanha ao pedido formulado para que os pescadores espanhóis troquem parte da quota que ainda dispõem para a pesca de patudo por idêntica quota de voador dos Açores.