Os pescadores da Ribeira Quente tiveram de deslocar os barcos para o interior da localidade por causa do mau tempo.
Os pescadores consideram que a falta de espaço e as fracas condições de segurança do porto são as principais lacunas da estrutura.
Para os profissionais da pesca, a solução passa pela construção de um contra-molhe, para proteger o porto da intensidade das ondas.
A opção foi retirar os barcos da água e distribui-los pelas ruas da Ribeira Quente, em locais estratégicos para a reivindicação ser mais eficaz, como por exemplo, à porta da Junta de Freguesia.
As negociações com o executivo já foram iniciadas, e o contra-molhe seria construido no sentido leste/oeste, de forma a combater a força das ondas exercida, agora, directamente no porto.
É de salientar que, a maioria das famílias da Ribeira Quente vive da pesca, e com os temporais deste inverno, alguns pescadores já não vão para o mar há mais de uma semana.