O PSD do Pico responsabilizou hoje o Secretário Regional da Saúde “pela incerteza existente na gestão do setor”, que tem sido deixado “às mãos do PS local, como ficou demonstrado com a recente exclusão, por razões meramente partidárias, de dois médicos que prestavam serviço na ilha”.
A comissão política presidida por José António Soares refere que “o mesmo aconteceu face à exoneração do anterior conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha do Pico (USIP)”, estranhando-se que “desde que tomou posse, e mesmo durante todo esse processo, o senhor secretário regional nunca se tenha deslocado à ilha para reunir com o referido conselho de administração”.
“Rui Luís nunca se inteirou pessoalmente da situação da Saúde na ilha, preferindo deixar às estruturas do partido socialista o tratamento das questões no terreno, conforme foi confirmado num esclarecimento da própria administração da USIP, afastada por essa via”, criticam os social democratas, pelo que, “e com todo este aparente desinteresse, o Pico ficou perdeu dois médicos, um dos quais Pediatra, aliás o único existente na ilha, um profissional de reputação reconhecida e com intervenção até ao nível do Triângulo”, explica o PSD do Pico.
“Quando é a própria Secretaria Regional da Saúde a dizer que são imensas as dificuldades de fixação de médicos nos Açores, é totalmente inadmissível que por decisões meramente partidárias se retirem dois médicos aos picoenses. O Governo Regional deve prestar esclarecimentos públicos sobre as medidas que vai implementar para corrigir a exclusão daqueles profissionais”, exige o PSD/Pico.
A comissão política de ilha refere que estes são “mais dois capítulos degradantes da história da politica de Saúde socialista para a ilha do Pico. Após cada ato eleitoral, são sempre apresentadas medidas que, infelizmente, mostram que existe uma agenda escondida sobre o setor na nossa ilha”.
“O PSD está seriamente preocupado com os serviços de Saúde que são prestados aos utentes da ilha do Pico, pois trata-se de um setor fundamental e que não pode ser tratado com a leviandade que temos visto”, concluem.
Açores 24Horas / NI
