O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) pede desculpa aos cerca de 42.000 passageiros que voam diariamente na TAP pelos incómodos causados pela greve de sábado, mas defende que “não restava outra opção” para evitar outro verão “vergonhoso”.
“Quero deixar claro que estamos a fazer isto [greve] por uma TAP sólida e lamentamos afetar os nossos passageiros, mas compreendam que em função do que tem vindo a acontecer não nos restava outra opção “, afirmou à Lusa o presidente da SPAC, Jaime Prieto.
O porta-voz dos pilotos garante que não vai haver “guerras mediáticas sobre quanto é que a operação ficou afetada”, alertando que o recurso à greve é, antes, “uma guerra para que se acabe com a danificação da operação”.
Irão realizar-se três ligações às ilhas dos Açores e Madeira: Lisboa/Horta/Lisboa, Lisboa/Funchal/Lisboa e Lisboa/Porto Santo/Lisboa.
Serão também efetuados voos para países lusófonos: um voo para o Brasil (Lisboa/Brasília/Lisboa), outro para Moçambique (Lisboa/Maputo/Lisboa) e um terceiro para Angola (Lisboa/Luanda).
Os pilotos da TAP terão também de cumprir serviços mínimos para destinos onde reside uma comunidade emigrante significativa, incluindo Estados Unidos (Lisboa/Newark/Lisboa), França (Lisboa/Paris/Lisboa), Suíça (Lisboa/Genebra/Lisboa), Reino Unido (Lisboa/Londres/Lisboa) e Bélgica (Lisboa/Bruxelas/Lisboa).
Lusa