Os Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) deverá ter de negociar com o futuro dono da TAP a participação entre 10 e 20 por cento no capital social da companhia aérea, disse fonte do sector.
Em 1999, na sequência de uma série de contestações laborais, o conselho de administração da TAP e o SPAC assinaram um acordo que lhes atribuía direitos de participação de entre 10 a 20 por cento no capital social da empresa de transportes aéreos que resultasse da cisão da companhia em três empresas, num futuro processo de privatização.
Os pilotos têm reivindicado esse direito e já decorreram negociações com o Governo sobre o tema.
Fonte do sector disse que, no âmbito destas negociações, o Governo apenas se comprometeu a dar ao sindicato que representa os pilotos da TAP a mesma informação a que terão acesso os potenciais compradores da companhia aérea.
O objectivo do Governo é que o SPAC negoceie já com o futuro dono da TAP, no âmbito do processo de privatização.
O Governo pretende ter seleccionados investidores preferenciais para a TAP entre e Junho e Julho deste ano e para a ANA – Aeroportos de Portugal até ao final deste ano.
No caso da ANA, que gere os aeroportos portugueses, o Governo terá de definir o perímetro da privatização e o número de aeroportos a privatizar.
Lusa