Os deputados do PSD/Açores eleitos pela Ilha Terceira defendem a ampliação da placa de estacionamento para a aviação civil junto à aerogare das Lajes (Placa C), tendo apresentado uma iniciativa parlamentar que visa, “ainda nesta legislatura, proceder à referida intervenção, já que em 10 anos os sucessivos governos regionais nada fizeram nesse sentido”, adianta o deputado Luís Rendeiro.
Num projeto de resolução, enviado à Assembleia Legislativa, os social democratas lembram que, “em novembro de 2006, o então presidente do governo regional, Carlos César, anunciou essa ampliação, conhecidas que eram as limitações da aerogare para a operação da aviação comercial”, refere.
“Se em 2006 as dimensões da placa eram insuficientes, o aumento do volume de tráfego aéreo, e o previsível crescimento do mesmo, fruto do início da operação low cost na Terceira, vão certamente agravar as limitações daquela infraestrutura”, explica Luís Rendeiro.
“O governo regional deve desencadear todos os procedimentos para que a intervenção aconteça a breve trecho, uma vez que em 10 anos nada foi feito para evitar os previsíveis congestionamentos e constrangimentos causados pela falta de espaço para estacionamento de aviões junto à aerogare civil das Lajes”, frisa o deputado.
“Além disso, tem havido a necessidade de recorrer às placas de estacionamento de uso militar, que são longe da aerogare e obrigam a um complexo conjunto de procedimentos logísticos e burocráticos”, alerta.
“Assim como a deslocação de meios de handling para o lado oposto da pista, e para as placas de uso militar, é muitas vezes demasiado demorada senão mesmo impossível”, acrescenta Luís Rendeiro.
O deputado do PSD/Açores lembra que as dimensões atuais da infraestrutura “apenas permitem a operação simultânea de um número reduzido de aeronaves, número que se torna mais limitado se se tratarem de aviões de médio/longo curso”.
Luís Rendeiro lembra ainda que, “sendo o aeroporto das Lajes a mais importante porta de entrada para o Turismo da Ilha Terceira, e uma das mais importantes da Região”, se devem “melhorar as suas condições de operacionalidade civil, de modo a simplificar e agilizar procedimentos, proporcionando a quem nos visita o máximo de conforto”, conclui