Governo Regional e oposição com visões contraditórias da concretização orçamental

assembleiaComeçou hoje a ser debatido na Assembleia Legislativa Regional o Plano e Orçamento para o próximo ano, ficando a sua apresentação vincada pelo “ balanço sobre a evolução dos indicadores económicos e sociais que quantificam o desenvolvimento da nossa Região” no decorrer da atual legislatura, com o executivo do PS a dizer que “estamos, hoje, perante uma situação regional cujos principais indicadores económicos, financeiros e sociais evoluíram positivamente face ao início desta legislatura”.

“O Orçamento e o Plano de investimentos que vos apresentamos pretendem dar continuidade à política de estabilidade das finanças públicas regionais, num quadro que tem assegurado a sustentabilidade da Região, pesem os constrangimentos que nos afetam” defendeu o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, sobre os documentos presentados hoje a discussão, e sobre os quais toda a oposição teceu criticas, por “não acrescentar nada de novo”, por “não ter credibilidade”, “por ser uma espécie de panfleto eleitoral”, reiterando que nem tudo foram rosas na execução dos planos e orçamentos anteriores e que as propostas agora em debate “são um misto de fantasia e de alquimia”.

Impedidos de apresentar alterações a propostas que impliquem financiamento da União Europeia (cerca de 40% das propostas), todos os partidos com assento parlamentar apresentarão propostas aos restantes documentos, até á próxima quinta-feira, dia em que serão votados.

Em debate está um Orçamento de 1577,9 milhões de euros, sendo o valor do Plano de Investimentos previsto para 2016 superior a 782 milhões de euros, dos quais 523,7 milhões são financiados diretamente pelo Orçamento da Região.

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