Carlos César, que falava aos jornalistas no final de uma reunião do Conselho Regional de Concertação Estratégica, onde deu a conhecer aos parceiros sociais a primeira versão, já quantificada, do Plano da Região para 2012.
O presidente do executivo salientou que a situação nacional e internacional gerou condicionamentos que obrigam a uma “reorientação da despesa”, admitindo que os compromissos eleitorais assumidos nas regionais de 2008 podem não ser todos cumpridos devido à nova situação.
Os apoios sociais para compensar as dificuldades criadas pelas medidas nacionais e a ajuda às empresas para que mantenham a actividade e, consequentemente, os postos de trabalho, são as prioridades.
Carlos César revelou que o investimento previsto para 2012 representa uma quebra de 9,8 por cento relativamente a este ano, salientando que o investimento global ascenderá a 722,4 milhões de euros.
O presidente do executivo açoriano frisou que a região “tem uma dívida pequena” e “tem recorrido de forma muito moderada ao endividamento”, acrescentando que no próximo ano os Açores apenas vão precisar de “um quarto da dívida que precisaram há três anos”.