Poderão vir a fazer parte de medicamentos ou de fungicidas, mais de 100 plantas do arquipélago que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.
Num futuro a médio prazo, dentro de uma década, poderão ser comercializadas várias plantas açorianas, no âmbito do projecto Biopharmac.
Incenso, conteira, louro, são plantas bem conhecidas dos açorianos e que podem vir a ser usadas para fins medicinais.
Fazem parte de um lote de mais de 100 plantas endémicas e não-endémicas que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.
Do estudo dos seus efeitos secundários até à sua comercialização, poderão ter que passar 10 anos – afirma Jorge Medeiros, investigador da Academia açoriana.
A conteira, por exemplo, poderá ser utilizada como fungicida, porque é incólume aos mosquitos, como, noutro caso, o louro tem propriedades anti-cancerígenas.
Outra das plantas utilizadas na Região é a mal-furada, que tem também propriedades anti-cancerígenas – disse à Antena 1 a investigasdora de Ciências, Tecnologias e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, Maria do Carmo Barreto.
Aos açorianos, em geral, a especialista deixa o alerta, no sentido de, “quanto às plantas em comercialização, ser necessário ter sempre cuidado na sua escolha e, nada melhor do que pedir conselho médico“.