Numa visita de campanha ao Mercado da Graça, em Ponta Delgada, Rui Simas sublinhou, porém, que o incremento da venda de produtos da região depende uma “diversificação agrícola que já deveria ter acontecido”.
“A agricultura tem sido posta de lado, apostando-se apenas na agropecuária”, considerou, alegando que na atual situação de crise a diversificação se torna urgente para “as pessoas não passarem fome”.
O candidato da Plataforma de Cidadania, uma coligação integrada pelo PPM, PND e independentes, questionou, por outro lado, a capacidade de execução das “falsas promessas” dos dois maiores partidos que concorrem às eleições de dia 14, PS e PSD, contrapondo as limitações impostas pelo memorando de assistência financeira internacional assinado por Portugal.
Face a esse entendimento, “como vai o PS abrir uma empresa para [substituir] a RTP/Açores?”, interrogou Rui Simas.
No diálogo com vendedores e compradores no Mercado da Graça, hoje visitado por todas as candidaturas às eleições regionais, o candidato da Plataforma de Cidadania insistiu no caráter “apartidário” do movimento, que pretende “levar a voz do cidadão” ao Parlamento açoriano.
“É importante colocar o cidadão no centro da decisão”, sustentou, admitindo que o “descontentamento” dos eleitores com os partidos possa beneficiar a sua candidatura.
Ao sublinhar que “as pessoas estão muito afastadas do processo partidário”, Rui Simas disse que a Plataforma de Cidadania tem sido “acolhida com carinho especial” precisamente por se tratar de um “movimento cívico” sem responsabilidades na crise atual.
Lusa