Nuno Barata congratulou-se hoje com a redução do montante de endividamento da Região plasmada no Plano e no Orçamento para 2022, condição para o voto favorável da Iniciativa Liberal, e cujos documentos estiveram em debate nos últimos três dias.
“Dissemo-lo a tempo”, ressalvou o deputado no encerramento do debate do Plano e Orçamento, relembrando que na “proposta que hoje acabamos de discutir … a maioria parlamentar que suporta o Governo apresentou uma proposta que reduziu o valor do endividamento para 152 milhões de euros”, ao invés do valor inicialmente apresentado, de 295 milhões de euros. “Dizem que por imposição de Bruxelas, é sempre preciso um “bode expiatório”, refletiu.
“Pela primeira vez, um partido político fez depender a sua aprovação do orçamento da redução do endividamento, e não do aumento da despesa pública para satisfazer clientelas políticas”.
“Passo a passo, de discurso em discurso vamos deixando os nossos alertas”, reforçou Nuno Barata, afirmando que a “grande prioridade da Iniciativa Liberal é um orçamento que gaste menos do que os dos anos anteriores. Não constituir divida futura é o melhor investimento que podemos fazer para as gerações que hão-de-vir”, sublinhou o deputado, salientando que “relativamente à anteproposta, cada açoriano viu reduzidas as suas responsabilidades sobre o endividamento da região em 646 euros, menos 1.789 euros de endividamento a cada agregado familiar da Região Autónoma dos Açores”.
Com o voto favorável das bancadas do PSD, CDS e PPM, e tendo em consideração as declarações finais dos partidos com acordos de incidência, nomeadamente a intenção de voto favorável do Chega e do deputado independente ( que não fazendo declaração final revelou que votará a favor), e contemplada a redução de endividamento reclamada pelo Iniciativa Liberal, tudo indica que o Plano e Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2022 será viabilizado.