O candidato do PSD/Açores a deputado na assembleia da república, Mota Amaral, considerou esta tarde como “um verdadeiro desastre a política de segurança adoptada pelo governo socialista nos Açores”, afirmando que “os factos contrariam o discurso oficial, dado que os cidadãos de sentem realmente inseguros, e que os dados recentes lhes dão razão”, sublinhou.
Falando na sequência “de mais um assalto à mão armada a um banco, ocorrido esta manhã na vila da Lagoa”, o social-democrata referiu que “efectivamente a participação de crimes baixou em número nalgumas comarcas da região, mas isso é apenas um gravíssimo sinal de que os açorianos já não confiam nas forças de segurança, dada a burocracia associada à sua actuação”, afirmou.
“Em contrapartida, há comarcas em que se verificou um aumento exponencial da criminalidade participada, o que vem reforçar a necessidade de se encontrar uma segurança efectiva das populações”, assegurou, acrescentando que “isso não foi tido realmente em conta pelo governo socialista, sendo condenáveis o congelamento de admissões na PSP, por dois anos consecutivos e para reduzir despesas, assim como a privatização encapotada da segurança pública, ambas com consequências desastrosas”, disse o cabeça de lista do PSD pelos Açores.
“Neste momento há mais elementos de empresas privadas de segurança a velar pelos cidadãos, como é o caso da entrada dos tribunais, do que agentes públicos”, exemplificou, realçando que “a cada vez maior preponderância da criminalidade violenta, a que se junta a já referida sensação de insegurança geral, são sinais perigosos de que foi descurada a nossa tradição de vivência pacífica e pacata”, lamentou.
Para Mota Amaral “há criminosos à solta, mercê de leis aprovadas que não correspondem à real situação de segurança do nosso país”, pelo que “uma mudança na orientação é urgente, sendo as eleições do próximo mês uma oportunidade do povo se manifestar, também perante uma temática de tão grande importância”, concluiu.