O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada enalteceu sexta-feira, em Lisboa, “a
importância das Casas dos Açores para a afirmação da açorianidade em Portugal e no
Mundo”.
José Manuel Bolieiro falava na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre o
Município de Ponta Delgada e a Casa dos Açores em Lisboa.
A formalização do acordo de colaboração entre as duas instituições integrou o programa
oficial do jantar comemorativo dos 91 anos da Casa dos Açores em Lisboa, que reuniu mais
de uma centena de açorianos no salão nobre da Sociedade Histórica da Independência de
Portugal.
“Este ato simboliza o reconhecimento e o reforço da nossa relação de açorianidade com a
Casa dos Açores mais antiga, que se destaca a caminho do seu centenário”, afirmou José
Manuel Bolieiro.
O líder do executivo camarário do maior município da Região Autónoma dos Açores
aproveitou a oportunidade para elogiar “a importante atividade desde sempre desenvolvida
pela primeira instituição representativa da nossa identidade no exterior das nossas ilhas”.
O protocolo de cooperação agora assinado entre a Câmara Municipal de Ponta Delgada e a
Casa dos Açores em Lisboa, nas palavras de José Manuel Bolieiro, “representa o respeito
mútuo entre duas instituições que dignificam a identidade açoriana nas dimensões insular e
continental do nosso país”.
Através do acordo formalizado, o maior município açoriano torna-se associado institucional
da Casa dos Açores em Lisboa e poderá utilizar as suas instalações na capital portuguesa
para iniciativas que visem a afirmação nacional de Ponta Delgada.
O novo presidente da direção da Casa dos Açores, Eduardo Brito Coelho, congratulou-se com a disponibilidade de colaboração manifestada pela Câmara Municipal e destacou Ponta Delgada como “um bom exemplo” de cooperação institucional.
No âmbito deste evento nacional de confraternização açoriana, com animação musical de
Carlos Alberto Moniz, José Manuel Bolieiro encontrou-se igualmente com os presidentes das
Casas dos Açores do Norte e do Algarve, Ponciano Oliveira e Rubens Santos.
Para além das três instituições sediadas no continente português, existem outras 12 Casas
dos Açores implantadas no Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e Bermudas.