Além de confirmarem a tendência das últimas décadas de redução da população das ilhas menos populosas – Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Pico e Flores (o Corvo revelou-se uma exceção com um acréscimo de 9,36 por cento) – , os números do recenseamento confirmam, no caso de S. Miguel, em que vivem mais de metade dos residentes no arquipélago, um novo fenómeno – a concentração nos maiores centros urbanos.
Ponta Delgada, concelho em que se situa a capital da ilha viu aumentar o seu número de residentes em 4,4 por cento, para 68,7 mil e a Ribeira Grande, com a segunda cidade, para 32 mil.
Embora com crescimentos mais modestos (2,15 por cento), a Lagoa, concelho limítrofe de Ponta Delgada, a Vila Franca do Campo (0,94) viram também aumentar a sua população, registando-se quebras nos concelhos micaelenses do Nordeste (7, 01) e Povoação (6,13).
Na ilha Terceira, segunda mais populosa ilha do arquipélago, Angra do Heroísmo perdeu 1,7 por cento dos seus habitantes, enquanto a Praia assistiu a um acréscimo de 4,12 por cento.
O único concelho da ilha de Faial, onde se localiza a cidade da Horta, verificou uma descida no número de residentes no decénio pouco significativa, 0, 07 por cento.