Este portal mostra as 420 espécies endémicas dos Açores e é uma forma de promover a biodiversidade das ilhas açorianas.
O projecto surgiu em 2004 e o trabalho de pesquisa bibliográfica durou até 2007.
O portal da biodiversidade dos Açores tem, segundo o coordenador Paulo Borges, 4 vantagens: a científica (através da participação dos cidadãos podem ser encontrados mais endemismos), a educativa (disponibiliza material para as actividades escolares), a lúdica( portais como o “Olhares”, um dos sites mais conhecidos de fotografia em Portugal, ganham alguma conexão com o portal criado pela Universidade dos Açores),e a vantagem de gerir a Natureza porque, havendo maior informação sobre espécies protegidas no que respeita à sua distribuição, é mais fácil melhorar as condições de vida e habitat dos espécimes.
O projecto é o primeiro com esta dimensão em Portugal.
Um dos seus perigos é a possibilidade de atrair coleccionadores. É por isso que as espécies em vias de extinção não têm informação detalhada sobre onde podem ser encontradas.
Alguns exemplos dessas espécies são as tão capturadas cracas, os trevos de 4 folhas e os escaravelhos das rochas, que só existe no do vulcão dos Capelinhos.
Trinta por cento das espécies de musgos da Europa são originárias dos Açores.
As ilhas possuem, graças às suas 270 cavidades vulcânicas, 20 de aranhas e escaravelhos endémicos.
As cerca de 420 espécies endémicas dos Açores são maioritariamente antrópodes (270), 70 são vasculares e 50 tipos de caracóis.
O Arquipélago da Madeira, apesar de menor territorialmente é, também, muito rico em espécies únicas, detendo mais de mil endemismos.
Aos Açores já vieram cientistas estrangeiros interessados em conhecer o património animal e vegetal.
Este portal poderá ser uma janela com vista para os Açores e toda a riqueza biológica que o arquipélago alberga.