Liberato Fernandes, presidente da Porto de Abrigo, num comunicado, salienta que está em causa o facto de o produto das coimas não estar a ser encaminhado para o FundoPesca e de a empresa regional de lotas LOTAÇOR ter alegadamente utilizado “fundo de tesouraria” para “benefício” próprio, no valor de 333 mil euros.
Por outro lado, a empresa Espada Pescas, criada pelo Governo Regional para comercializar o produto da pesca, é acusada de “prática de dumping”, ou seja, de desenvolver actividade “concorrente com os armadores e com os comerciantes de pescado”.
Para Liberato Fernandes, o subsecretário regional das Pescas é responsável pelo actual um “clima de medo” que está instalado junto das comunidades piscatórias, através de práticas de “intimidação” e da “ameaça” aos pescadores e armadores.
Contactado pela Lusa, Marcelo Pamplona escusou-se a fazer qualquer comentário sobre os argumentos invocados pela cooperativa Porto de Abrigo.