Portugal voltou a apresentar-se num bom nível nos Mundiais IPC ( Comité Para-olímpico Internacional ), destinados a atletas com deficiência, com mesmo número de medalhas, mas mais valiosas.
Foi na Nova Zelândia, na cidade de Christchurch, que decorreram entre os dias 21 e 30 de Janeiro os Mundiais de Atletismo IPC. As provas tiveram como palco o estádio QEII, que já acolheram em 1974 os Jogos da Comunidade Britânica.
Estiveram em acção 18 atletas paralímpicos, menos um que em 2006, com uma comitiva técnica que incluía Carlos Lopes, principal atleta paralímpico português no passado recente, como Chefe de Delegação. Nuno Alpiarça era o coordenador-técnico, acompanhado de outros técnicos, como por exemplo Américo Brito e também de guias, onde estiveram Ricardo Pacheco e Ivo Vital, o primeiro recentemente velocista das estafetas nacionais e o segundo, atleta do Benfica no activo.
Foram cinco as medalhas alcançadas, uma de Ouro, três de Prata e uma de Bronze, que colocaram Portugal em 31º da tabela colectiva por lugares e em 33º na tabela das medalhas, numa prova que foi dominada pela selecção da China.
O Ouro foi alcançado por Luís Gonçalves, na categoria de T12, na prova de 400 metros, com o tempo de 49,83 segundos, numa prova onde o recordista mundial até é português. O recorde do Mundo pertence a Gabriel Potra (48,62 segundos), atleta que esteve presente nestes mundiais, mas noutras distâncias.
As Pratas pertenceram a Luís Gonçalves, nos 200 metros da categoria T12 (22,57 segundos), Lenine Cunha, no salto em comprimento da categoria F20 (6.74 metros) e à estafeta masculina de 4×100 metros, que terminou com o registo de 44,44 segundos. A equipa foi composta por José Alves, Firmino Baptista, Luís Gonçalves e Gabriel Potra. Luís Gonçalves foi, assim, o grande nome português, com três das cinco medalhas, uma delas na estafeta.
Em femininos uma única medalha, por parte de Inês Fernandes, na categoria de F20 do lançamento do peso, tendo arremessado o engenho a 11.45 metros, que lhe permitiram a medalha de Bronze.
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