O ministro dos Negócios Estrangeiros português reiterou hoje a “total disponibilidade” do Governo para “trabalhar com os Estados Unidos na procura de uma solução” para a base das Lajes, sem penalizar a população da ilha Terceira, nos Açores.
O ano 2014 “poderá ser relevante” para a definição da presença norte-americana na Base das Lajes, destacou o ministro Rui Machete na abertura do Seminário Diplomático, em Lisboa, destacando a aprovação, em dezembro, pelo Senado dos Estados Unidos, do National Defense Authorization Act (NDAA), “que constitui um documento importante pela sua menção à base das Lajes”.
O orçamento da Defesa dos Estados Unidos prevê a manutenção das condições atuais até à realização de uma avaliação, até março do próximo ano, das infraestruturas de defesa dos EUA na Europa, nas quais se incluem a base das Lajes.
“O Governo português, como sempre fez nesta matéria, manifesta a sua total disponibilidade para trabalhar com os Estados Unidos na procura de uma solução que garanta a maximização da utilização da base das Lajes, reforce o relacionamento estratégico entre os dois países e não seja penalizadora ntes económicos dos dois lados do Atlântico Norte”.
“Portugal assume o seu empenho nestas negociações, defendendo junto da Comissão Europeia um acordo ambicioso e célere”, sublinhou.
Lusa