Portugal apresenta a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os 34 países da OCDE, atrás de Israel, do México, da Turquia, dos Estados Unidos, da Polónia, do Chile e de Espanha.
De acordo com o relatório “Doing better for families”, hoje publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), referindo dados da última década, Dinamarca, Noruega e Finlândia têm as menores taxas de pobreza infantil, com 3,7 por cento, 4,2 por cento e 5,5 por cento, respetivamente.
Para a generalidade dos países da OCDE, as crianças que vivem em famílias monoparentais em que apenas um adulto aufere rendimentos tendem a ter taxas de pobreza mais elevadas do que as que vivem em famílias duo-parentais em que apenas um adulto trabalha. No entanto, Portugal configura uma exceção a esta tendência, a par da Dinamarca, da Noruega e da Suécia.
A percentagem de crianças que vivem em famílias em que os dois pais estão empregados é, regra geral, elevada, com destaque para a Eslovénia, Portugal e os Estados Unidos, onde mais de 60 por cento das crianças vivem em famílias cujos pais trabalham a tempo completo.
A taxa de mortalidade infantil caiu em quase todos os países da OCDE, com Portugal a apresentar a descida mais acentuada da mortalidade entre crianças dos 0 aos 14 anos desde 1970, tanto por ferimentos acidentais como intencionais.
in SIC