O estudo revela que a taxa de fertilidade tem vindo a cair em Portugal ao longo das últimas três décadas (era de 2,25 em 1980, 1,56 em 1990, 1,55 em 2000 e 1,44 em 2003), contrariando a tendência de ligeira subida na União Europeia, onde a média em 2009 era de 1,60 bebés por mulher, contra 1,47 em 2003.
A taxa de fertilidade mais elevada encontra-se na Irlanda (2,07), o único país que “cumpre” a taxa que o relatório aponta como necessária para a população europeia ser auto-sustentável, de 2,01 crianças por mulher.
O relatório adverte para o envelhecimento da população, apontando que se trata de um fenómeno que “deixou de ser algo que vai acontecer algures num futuro distante”, pois “começou agora”, até porque a esperança de vida também tem vindo a aumentar.
De acordo com este relatório de 2010, a esperança de vida na UE atingiu em 2008 uma média de 76,4 anos para os homens e 82,4 para as mulheres, apresentando neste caso Portugal valores até ligeiramente acima da média comunitária, de 76,5 para os homens e 82,6 para as mulheres, e que representam uma subida significativa face aos valores de 1993 (71,0 e 78,1, respectivamente).