Paulo Estêvão, que esta terça-feira deu uma conferência de imprensa, adiantou que o PPM vai apresentar “um grande número de propostas de alteração”, acusando o Executivo açoriano de “não desenvolver novas politicas”.
“No entanto, não esperamos qualquer abertura do Governo Regional tendo em conta a arrogância que caracteriza a sua atitude”, afirmou Paulo Estêvão, lembrando que no ano passado o PPM “apresentou 24 propostas de alteração, mas todas chumbadas”.
“Há uma quebra no investimento público directo, nomeadamente nos programas de desenvolvimento do turismo e no financiamento às empresas. Está totalmente ausente a preocupação em promover alternativas organizacionais para a agricultura e a pesca que funcionam em paradigmas com morte anunciada para muito breve”, apontou o deputado eleito pelo Corvo.
Paulo Estêvão acusou ainda o Executivo regional socialista de “não conseguir inverter a dependência em relação ao exterior”, alegando que “as receitas próprias representam apenas 50,2 por cento do orçamento previsto para 2010”.
“Qualquer alteração na conjuntura nacional e europeia – no sentido da redução das transferências – encontrará uma região com um tecido económico completamente paralisado, afogado em despesas de funcionamento percentualmente insustentáveis”, alertou.
No caso do Corvo, o deputado afirmou que a verba destinada à mais pequena ilha açoriana “é insignificante” para desenvolver “politicas de coesão face a várias décadas de abandono”.
Lusa