PPM considera que sistema educativo em São Miguel está em colapso

paulo estevaoO Partido Popular Monárquico interpelou esta segunda-feira, o Parlamento Açoriano, sobre que políticas específicas têm o Executivo  Regional planeadas para a ilha de São Miguel, sobre o que considera ser “o colapso do sistema educativo” desta ilha, sustentado com os resultados obtidos nos exames nacionais e em vários estudos internacionais na área da educação.

No requerimento enviado, Paulo Estevão considera que “a ilha de São Miguel necessita de investimentos muito significativos no seu parque escolar – o mais degradado da Região – e nos meios humanos colocados à disposição do sistema educativo da ilha”.

Referindo que “existem políticas específicas para as ilhas da coesão e mesmo a ilha Terceira conta com um programa específico e majorado de intervenção e investimento devido aos efeitos da diminuição da presença militar norte-americana na Base das Lajes”, o deputado questiona “e São Miguel? Não tem problemas? Não existem sectores em que a ilha está a atrasar-se em relação a outras ilhas? Justifica-se assobiar para o lado só porque a ilha não enfrenta, para já, o fantasma do despovoamento que está a afetar a quase totalidade das restantes ilhas açorianas?”. Na perspetiva da Representação Parlamentar do PPM, a ilha de São Miguel necessita, urgentemente, de um plano específico de apoio para algumas áreas, nomeadamente na educação.

Em defesa desta posição, Paulo Estevão relembra os resultados obtidos por São Miguel no âmbito do sistema educativo, nomeadamente no PISA 2015, onde “os resultados regionais são péssimos, mas escondem uma realidade ainda mais preocupante: as enormes assimetrias regionais, que penalizam sobretudo a ilha de São Miguel … indiciando, claramente, um enorme desfasamento da ilha de São Miguel em relação aos resultados alcançados pelo resto do país e da Região no âmbito do sistema educativo”.

O PPM aguarda agora resposta às inquietações levantadas, considerando que não investir no parque escolar e nos meios humanos colocados à disposição do sistema educativo da ilha “coloca em causa o futuro de mais de 50% dos jovens desta Região”.

 

 

SM / Açores 24Horas

talholagoa1

 

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