O Partido Popular Monárquico visitou hoje o Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Mendes, estabelecimento que considerou um caso de sucesso e uma óptima referência para o universo de escolas portuguesas.
Na ocasião, o PPM reafirmou a defesa da escola pública, a recusa a modelos de gestão dependentes de nomeação política e dos cortes orçamentais previstos no Memorando de Entendimento para o sector da educação, que segundo esta força partidária deve ser renegociado, no sentido de evitar o aumento da carga fiscal, o programa de privatizações, a extinção de municípios, o enfraquecimento do compromisso social do Estado e o plano de descida do deficit para 3% em apenas 3 anos.
O monarca defende um prazo de 5 anos para este plano, uma vez que considera que a população portuguesa não está em condições de suportar o “sacrifício nas suas condições de vida e que esta violência fiscal mata qualquer hipótese de recuperação económica”.
Paulo Estêvão declarou que do ponto de vista do posicionamento ideológico, o PPM assume-se como a única força partidária da área política da AD que pode garantir a sobrevivência do Estado social no âmbito de um novo governo de centro-direita. Os programas social-democratas e democrata-cristão foram abandonados em detrimento de um radicalismo liberal que ultrapassa em muito as melhores expectativas da troika, acusa o candidato.
