Presença americana na Base das Lajes tem um impacto anual da ordem dos 70 a 80 milhões de euros

A presença de um contingente militar dos Estados Unidos na Base das Lajes, na ilha Terceira, tem um impacto anual médio na economia açoriana da ordem dos 70 a 80 milhões de euros.

 

 

A informação é secretário regional da Presidência, André Bradford, e foi avançada hoje, no parlamento açoriano, durante o debate de uma proposta de resolução do PSD contra a recente alteração do Acordo Laboral que integra o Acordo de Cooperação e Defesa entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América.

 

Segundo explicou o governante, esse impacto da presença americana nos Açores é bem real e traduz-se em coisas concretas como “massa salarial, contribuições para a Segurança Social, compras no mercado local, empreitadas e aquisições de bens e serviços”.

 

 

Na opinião de André Bradford, tudo isso “tem que ser tido em conta” quando se analisa o relacionamento bilateral entre Portugal e os Estados Unidos e quando se analisam acordos desse tipo.

 

O secretário regional da Presidência classificou também como “muito relevante” a questão da estabilidade da massa laboral portuguesa na Base das Lajes e do número de portugueses que, nos seus rendimentos familiares, dependem da presença norte-americana na ilha Terceira.

 

De resto, acrescentou André Bradford, “se há governo que se pode orgulhar do rácio de trabalhadores portugueses que conseguiu manter ao longo dos anos na Base das Lajes, é este governo”.

 

Segundo avançou, desde que o PS é governo nos Açores, a Base das Lajes perdeu somente cerca de 70 postos de trabalho, quando, durante os governos do PSD, essa diminuição foi da ordem de largas centenas.

 

De acordo com o governante, o número de trabalhadores portugueses actualmente ao serviço do destacamento norte-americano nas Lajes é de 796.

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