O presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, rejeitou liminarmente qualquer possibilidade de a empresa, que gere o transporte marítimo de passageiros entre as ilhas dos Açores, vir a adquirir o ‘ferry’ Atlântida, que rejeitou em 2009.
“Entendemos a questão do interesse nacional e da importância de se vender o navio, só não percebemos o envolvimento da Atlânticoline”, afirmou Carlos Reis.O presidente da empresa pública açoriana comentava declarações do presidente da Câmara de Viana do Castelo, segundo as quais seria do “interesse nacional” a venda daquele navio aos Açores.
Na resposta, Carlos Reis frisou que “desde 2009 que o navio não diz respeito à Atlânticoline”, recordando que “o processo ficou encerrado com um acordo entre todas as partes”.
“O envolvimento da Atlânticoline nesta solução não faz sentido, não percebemos porque se volta a falar disso”, frisou.
Carlos Reis salientou que as autoridades açorianas “sabiam o que queriam quando encomendaram o navio e a velocidade era uma questão fundamental”. Como esse requisito não foi cumprido, “o navio não permitia cumprir as rotas e os horários que foram definidos”.