O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, destacou hoje os “conteúdos inestimáveis” do Fórum Regional da Qualificação Profissional “para a sociedade, a juventude e um ambicioso futuro de sucesso”.
Falando em Ponta Delgada, na sessão de encerramento do evento, o governante destacou a necessidade de se caminhar, nos Açores, para “uma página de prestígio da formação” e “confiança nos resultados dos formandos”, tudo com “rumo estratégico”.
“Estamos a perspetivar um pensamento estratégico, um percurso cronológico à década, porque estas mudanças não se fazem num instante”, acrescentou o Presidente do Governo.
Reiterando a Educação como desígnio fundamental do XIII Executivo da Região, José Manuel Bolieiro sublinhou que os Açores, nomeadamente com este fórum, estão “do lado dos que fazem o futuro e não dos que se limitam a querer fazer previsões do futuro”.
“É essencial na condução da nossa existência, muito para além do viver apenas a vida, podermos preparar o futuro em vez de aguardarmos por ele ou dele apenas limitarmo-nos a previsões sobre o mesmo. E é isso que estamos aqui a fazer. E estamos por isso do lado certo da margem”, concretizou.
O Fórum Regional da Qualificação Profissional contou com a participação de mais de 30 moderadores e oradores regionais, nacionais e internacionais, distribuídos por 10 painéis, dos diretores das 17 Escolas Profissionais da Região, formandos, formadores, técnicos das áreas da qualificação profissional, entidades formadoras certificadas, empresas privadas e representantes de diversas instituições, bem como da Comissão Europeia.
Nesse sentido, todos os contributos, no âmbito do Fórum Regional, darão origem ao Livro Branco, a editar em janeiro de 2022, em que se irão materializar as reflexões produzidas, com vista a apontar as grandes linhas orientadoras das políticas de qualificação profissional para a década.
A iniciativa, apresentada no final de abril, já percorreu todas as ilhas com escolas profissionais, nomeadamente Faial, Pico, São Jorge, São Miguel e Terceira, através de cinco sessões online, e envolveu o Conselho Económico e Social, entidades formadoras, responsáveis pela educação, autarquias locais, entre outros agentes, num espírito de proximidade e abertura à sociedade civil.