Presidente do Governo dos Açores concorda com o PS por ter retirado da agenda política Lei das Finanças Regionais

Carlos César já manifestou a sua concordância pelo facto do PS ter decidido retirar da agenda a Lei das Finanças das Regiões Autónomas, sendo, agora, a prioridade, ajudar a Madeira.

O Presidente do Governo dos Açores adianta mesmo que “o seu maior desejo é que o Governo da República empregue com solidariedade máxima todos os meios disponíveis, inclusivé, os financeiros, para ajudar a Região Autónoma da Madeira, porque era o que gostaria que acontecesse aos Açores se essa tragédia tivesse acontecido no arquipélago”.

Já ontem, Francisco Assis, líder parlamentar socialista na Assembleia da República, afirmou que “neste momento é totalmente inaceitável discutir a Lei das Finanças” e o próprio Primeiro-Ministro, confrontado com a mesma questão disse que “não gostaria de falar da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, mas, sim, da cooperação e da solidariedade para com a Madeira”.

O Presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim reagiu com satisfação à posição socialista e até acrescentou “que a Nação Portuguesa ainda tem muitas qualidades”, para, depois, referir que “a partir da catástrofe tinha começado um novo período político na Madeira”.

Por sua vez, as equipas de socorro continuam hoje as operações para retirar o entulho e águas dos parques de estacionamento dos três centros comerciais do Funchal, onde poderão estar vítimas do temporal.

O esvaziamento das caves de estacionamento dos centros comerciais Anadia, Oudinot e Dolce Vita é uma operação que envolve bombeiros, equipas cinotécnicas e mergulhadores da Marinha.

Os números oficiais da catástrofe na Madeira continuam a ser de 42 mortos, mas subiu para 32 o número de desaparecidos.

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