O presidente do Santa Clara, Mário Batista, admitiu, hoje, em conferência de imprensa, que a relação entre o técnico Luís Miguel, despedido a duas jornadas do final do campeonato, e o Santa Clara “teve um final triste”.
“Estas matérias já foram mais do que dissecadas, é um final triste na nossa relação e é o mais que eu posso adiantar, não vale a pena estar a falar mais acerca dessa matéria”, disse Mário Batista.
O Santa Clara cumpre assim os dois últimos jogos do campeonato da II liga, o último é frente ao Benfica B, sob a orientação do treinador-adjunto Samuel Correia, uma situação nova para o técnico e para o clube, que, segundo o presidente, “não afeta a motivação dos jogadores”.
“Se tivesse de mexer na motivação dos jogadores já tinha mexido neste jogo. Apelámos ao profissionalismo de todos os jogadores e grupo de trabalho para terminarmos a época com muita dignidade”, afirmou.
Apesar da derrota de hoje do Santa Clara frente ao Feirense (0-1), o presidente da formação açoriana destacou “a atitude dos jogadores”, naquilo que considerou ser “um resultado injusto”.
“Face ao contexto, fizemos um excelente jogo, duas boas partes, onde fomos extremamente perdulários, tivemos inúmeras oportunidades e numa falha defensiva o adversário conseguiu um golo de sorte”, lamentou o presidente do clube insular.
Quanto à futura equipa técnica, Mário Batista admitiu que o Santa Clara já está no mercado à procura de uma solução para a próxima época e admite que são várias as opções, apesar das últimas notícias vindas a público de três meses de ordenados em atraso.
“Temos muitos nomes, todos os dias caem dois ou três nomes, o que significa que o Santa Clara é um clube claramente muito apetecível, sempre cumpridor das suas obrigações, infelizmente, pontualmente, acontecem situações de pequenos atrasos, mas, na verdade, se nós somos tão ambicionados por outras pessoas, só podemos estar satisfeitos”, disse.
Lusa
