A primeira fase da ciclovia marítima de Ponta Delgada, que se estende pelas avenidas Infante D. Henrique, João Bosco Mota Amaral e do Mar, e cujo projeto foi hoje apresentado, na última reunião de Câmara do mês (aberta ao público), pela empresa que venceu o concurso público lançado pela Autarquia para o efeito (“RC Consultores”), arranca já em abril próximo.
A obra de reestruturação da Avenida João Bosco Mota Amaral vai ser dividida em várias fases, sendo que a construção da ciclovia é uma das grandes prioridades, uma vez que a mesma irá interligar as já existentes na Avenida do Mar e no complexo das Portas do Mar.
Tratou-se de um processo evolutivo, “que mereceu uma ampla discussão com a comunidade técnica, tendo-se concluído que seria de todo o interesse que o projecto fosse mais abrangente e que a reformulação incidisse sobre toda a plataforma da via e em interligação com as áreas adjacentes, de modo a criar uma nova centralidade que atue como polo de desenvolvimento e de conversão desta área da cidade, que está descaraterizada e desarticulada dos conjuntos urbanos envolventes”.
A Câmara pretende, com esta obra, reperfilar a Avenida João Bosco Mota Amaral, intervir em toda a área do domínio público municipal, por forma a conseguir uma melhor integração entre rede viária, áreas pedonais, zonas de estacionamento e de estadia.
A primeira fase do projeto arranca em abril, começando a ciclovia e as áreas verdes localizadas a sul, ciclovia que permitirá a locomoção desde o bairro do Terreiro, em São Roque, ao Forte de São Brás, na freguesia de São José, trabalhos que serão executados por adjudicação direta, pela equipa de calceteiros da autarquia, o que permite potenciar a dotação do projeto, que é de 150.000 euros.
Paralelamente, a Câmara de Ponta Delgada apresentou a elaboração do Plano Integrado de Regeneração Urbana Sustentável. O objetivo é desenvolver ações de revitalização urbana que conduzam à melhoria das perspetivas de negócio e de emprego, robustecendo os produtos de turismo e do desenvolvimento de mercados de nicho, seja na identificação e promoção de atrações naturais e culturais nos centros urbanos, desde o património edificado até à gastronomia local, incluindo atrações culturais e subaquáticas, assim como sítios do património marítimo com valor arqueológico, ecológico e histórico.
O Plano Integrado de Regeneração Urbana Sustentável propõe a intervenção da reestruturação da Avenida João Bosco Mota Amaral, sendo que a Câmara vai garantir o acesso ao financiamento comunitário ao Plano Operacional (PO) 2020.
Açores 24Horas / NI